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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Aço mais caro prejudica vendas de máquinas
O setor de máquinas e equipamentos corre o risco de desacelerar, ainda que seja apontado como um dos motores do crescimento econômico no ano, com aumento de 38,5% nas exportações, de 10,7% no nível de emprego e de 28% no faturamento até setembro, na comparação com o mesmo período de 2003. No acumulado do ano até setembro, as exportações do setor ficaram em US$ 4,83 bilhões; o faturamento, em R$ 33,1 bilhões; e o número de empregados cresceu para 204 mil. O recuo do dólar, somado ao aumento de até 100% nos preços de alguns tipos de aço desde janeiro, já provocou alta de quase 40% no valor das máquinas, reduzindo a competitividade do produto brasileiro no exterior.
O aumento de custos e a valorização do real já se refletiram nas exportações do setor em setembro, que caíram pela primeira vez desde abril, de US$ 685,3 milhões em agosto para US$ 612,5 milhões. Segundo cálculos de Newton de Mello, presidente da Abimaq, o aço, isoladamente, tem um impacto de 17% nos custos. O aumento representa um ônus importante para o exportador. "O comprador que começou a negociar um contrato no início do ano não vai aceitar pagar 37% a mais pelo mesmo produto", disse. "Isso pode refrear os investimentos, tão necessários para a modernização do parque".
O setor de máquinas e equipamentos precisa de investimentos da ordem de R$ 6 bilhões ao ano para se modernizar e atender, ao mesmo tempo, o mercado externo e as necessidades da indústria local, diz a Abimaq. O nível de utilização média da capacidade instalada está em 80 %. Até mesmo no mercado doméstico, a Abimaq já sentiu uma desaceleração. "Embora tenha tido um crescimento significativo de 18% no acumulado do ano, o mercado doméstico agora está desacelerando", diz Mello. Segundo ele, "por incrível que pareça", as vendas de máquinas e equipamentos foram prejudicadas nos últimos três meses por um problema de burocracia em programas de financiamento do governo ligados ao setor, como o Moderfrota e o Moderinfa.
Fonte: O Estado de S. Paulo – 05/11/2004
O aumento de custos e a valorização do real já se refletiram nas exportações do setor em setembro, que caíram pela primeira vez desde abril, de US$ 685,3 milhões em agosto para US$ 612,5 milhões. Segundo cálculos de Newton de Mello, presidente da Abimaq, o aço, isoladamente, tem um impacto de 17% nos custos. O aumento representa um ônus importante para o exportador. "O comprador que começou a negociar um contrato no início do ano não vai aceitar pagar 37% a mais pelo mesmo produto", disse. "Isso pode refrear os investimentos, tão necessários para a modernização do parque".
O setor de máquinas e equipamentos precisa de investimentos da ordem de R$ 6 bilhões ao ano para se modernizar e atender, ao mesmo tempo, o mercado externo e as necessidades da indústria local, diz a Abimaq. O nível de utilização média da capacidade instalada está em 80 %. Até mesmo no mercado doméstico, a Abimaq já sentiu uma desaceleração. "Embora tenha tido um crescimento significativo de 18% no acumulado do ano, o mercado doméstico agora está desacelerando", diz Mello. Segundo ele, "por incrível que pareça", as vendas de máquinas e equipamentos foram prejudicadas nos últimos três meses por um problema de burocracia em programas de financiamento do governo ligados ao setor, como o Moderfrota e o Moderinfa.
Fonte: O Estado de S. Paulo – 05/11/2004
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