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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Vladimir Putin formaliza adesão russa ao Protocolo de Kyoto
O presidente Vladimir Putin formalizou a adesão russa ao Protocolo de Kyoto, o que garante que o documento, destinado a reduzir o aquecimento global, vai entrar em vigor no começo de 2005. O Kremlin disse que Putin sancionou na noite de quinta-feira (3) o projeto parlamentar que confirmava a ratificação russa do protocolo. O Parlamento bicameral aprovou o pacto em outubro, por indicação de Putin.
O acordo da ONU - Organização das Nações Unidas, apoiado por 126 países, entrará em vigor 90 dias após a Rússia enviar os documentos à sede da entidade. O apoio russo se tornou crucial porque os Estados Unidos, maiores poluidores do mundo, abandonaram o tratado em 2001, dizendo que ele era prejudicial à sua indústria.
O Protocolo de Kyoto, estabelecido em 1997, obriga os países ricos a reduzirem suas emissões de dióxido de carbono, até 2012, para 5,2 por cento abaixo dos níveis de 1990. Esse gás, liberado pela queima de combustíveis fósseis, é um dos responsáveis pelo efeito estufa.
Para entrar em vigor, o pacto precisava da ratificação dos países responsáveis por pelo menos 55 por cento das emissões de poluentes dos países desenvolvidos. Sem a adesão da Rússia (17 por cento das emissões), o acordo não teria saído do papel. A Rússia assinou o protocolo em 1999, mas só aceitou ratificá-lo em troca do apoio da UE - União Européia à adesão de Moscou à OMC - Organização Mundial do Comércio. Nos próximos dias, Putin viaja para a Holanda, onde participa de uma cúpula da União Européia.
Segundo cientistas, o efeito estufa, provocado pela queima de combustíveis fósseis, levará a variações climáticas como secas, inundações e elevação dos níveis dos mares, com graves consequências. Mas críticos do Protocolo de Kyoto dizem que ele vai custar trilhões de dólares e não terá resultado se não contar com a participação de países como a China.
Seus defensores, porém, afirmam que o pacto obrigará a Rússia a adotar novas tecnologias para se adequar aos padrões ambientais. Além disso, o país poderá ganhar dinheiro vendendo quotas de poluição a outros países industrializados. As emissões de carbono da Rússia já diminuíram cerca de 38 por cento devido ao fechamento de fábricas após o colapso da União Soviética.
Nos mercados europeus, o volume de negócios com quotas de carbono cresceu desde que a Rússia sinalizou a intenção de ratificar o pacto. Os preços estão relativamente estáveis, por volta de 8,90 euros (cerca de 11 dólares) por tonelada de dióxido de carbono ou equivalente. Mas os adversários da ratificação dizem que, devido a ela, Putin terá dificuldades em levar adiante seu plano de dobrar o PIB - Produto Interno Bruto - russo em dez anos.
Fonte: Ambiente Brasil – 05/11/2004
O acordo da ONU - Organização das Nações Unidas, apoiado por 126 países, entrará em vigor 90 dias após a Rússia enviar os documentos à sede da entidade. O apoio russo se tornou crucial porque os Estados Unidos, maiores poluidores do mundo, abandonaram o tratado em 2001, dizendo que ele era prejudicial à sua indústria.
O Protocolo de Kyoto, estabelecido em 1997, obriga os países ricos a reduzirem suas emissões de dióxido de carbono, até 2012, para 5,2 por cento abaixo dos níveis de 1990. Esse gás, liberado pela queima de combustíveis fósseis, é um dos responsáveis pelo efeito estufa.
Para entrar em vigor, o pacto precisava da ratificação dos países responsáveis por pelo menos 55 por cento das emissões de poluentes dos países desenvolvidos. Sem a adesão da Rússia (17 por cento das emissões), o acordo não teria saído do papel. A Rússia assinou o protocolo em 1999, mas só aceitou ratificá-lo em troca do apoio da UE - União Européia à adesão de Moscou à OMC - Organização Mundial do Comércio. Nos próximos dias, Putin viaja para a Holanda, onde participa de uma cúpula da União Européia.
Segundo cientistas, o efeito estufa, provocado pela queima de combustíveis fósseis, levará a variações climáticas como secas, inundações e elevação dos níveis dos mares, com graves consequências. Mas críticos do Protocolo de Kyoto dizem que ele vai custar trilhões de dólares e não terá resultado se não contar com a participação de países como a China.
Seus defensores, porém, afirmam que o pacto obrigará a Rússia a adotar novas tecnologias para se adequar aos padrões ambientais. Além disso, o país poderá ganhar dinheiro vendendo quotas de poluição a outros países industrializados. As emissões de carbono da Rússia já diminuíram cerca de 38 por cento devido ao fechamento de fábricas após o colapso da União Soviética.
Nos mercados europeus, o volume de negócios com quotas de carbono cresceu desde que a Rússia sinalizou a intenção de ratificar o pacto. Os preços estão relativamente estáveis, por volta de 8,90 euros (cerca de 11 dólares) por tonelada de dióxido de carbono ou equivalente. Mas os adversários da ratificação dizem que, devido a ela, Putin terá dificuldades em levar adiante seu plano de dobrar o PIB - Produto Interno Bruto - russo em dez anos.
Fonte: Ambiente Brasil – 05/11/2004
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