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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
A arte que vem da floresta
Com cana-da-índia, bambu e talo de buriti ele produz todos os tipos de móveis, desde cadeiras decorativas a camas e berços.
A técnica é totalmente artesanal, e o autor das obras, Jairo Soares, garante satisfação total do cliente com o resultado das peças.
Segundo o artesão, as hastes das espécies utilizadas na fabricação dos móveis são resistentes e possuem uma extensa durabilidade. Além disso, seu formato permite que as peças sejam bem trabalhadas e recebam qualquer tipo de acabamento, conforme o gosto do cliente.
Camas, armários, mesas, cadeiras, estantes, sofás, berços, baús, cestos e utensílios menores, como quadros de parede e porta-retratos podem ser produzidos com as plantas, nos mais variados designers, assegura Soares. Os preços das peças variam. Um jogo de sofá com quatro peças produzidas em Bambu, por exemplo, custa R$ 600. Já o jogo produzido com talo de buriti chega a R$ 900, segundo informou o vendedor.
“As peças em talo de Buriti são mais caras porque exigem mais técnica, elas são mais difíceis de ser trabalhadas”, comenta.
Quem tiver interesse de encomendar peças em bambu, cana-da-índia e talo de buruti, a oficina de Soares fica no bairro Abraão Alab, rua Veterano Telmo Julião, número 357. “As pessoas também podem me encontrar através do telefone 227-7613”, completa.
De pai para filho
Soares conta que sua trajetória com a arte em plantas dessas espécies é longa e a técnica foi herdada dos pais, que hoje moram em Rondônia atuando na atividade.
Natural do Ceará, há mais de cinco anos o artesão se instalou no Acre para divulgar a arte que ele diz vir da floresta. “As pessoas valorizam bastante meus móveis porque se caracterizam pela originalidade que os industrializados não têm”, diz o artesão.
A cana-da-índia e o bambu que ele utiliza são importados de São Paulo, apesar de as espécies existirem em abundância na região. Entretanto, Soares explica que as daqui não são adequadas para fabricação de móveis, já que se desenvolvem naturalmente, sem nenhum tipo de produto para impedir a contaminação de pragas, bem como o cupim.
“Pretendo, posteriormente, investir em uma área para cultivar essas plantas aqui no Acre”, ressalta o artesão ao destacar que somente o talo de buriti utilizado em sua oficina é extraído no Estado. “O talo de buriti é in natura, mas não se contamina como a cana-da-índia e o bambu”, frisou.
Um micro empresário
Soares começou a atividade no Estado sozinho. Graças a boa aceitação de seus produtos ele conseguiu ampliar seus negócios com a implementação de uma oficina e a contratação de três ajudantes. “Ensinei a técnica a eles e hoje minha produção aumentou em pelo menos 100%”, destaca.
O artesão já se considera um micro empresário. Além de vender suas peças em Rio Branco ele costuma levar exposições nos fins de semana para o interior do Estado, onde a aceitação do produto também é grande.
“Com essas exposições que faço já consegui lucrar bastante. Muitas vezes as peças acabam antes mesmo de chegar domingo”, destaca o artesão.
Ele ressaltou que seus maiores clientes no interior são proprietários de pousadas e hotéis, que se encantam com a rusticidade das peças. “Elas são objetos de decoração muito bonitos, que ficam bem principalmente em ambientes como esses”, completa o artesão, que neste fim de semana estará fazendo uma exposição em Brasiléia.
Fonte: Amazônia.org.br – 01/11/2004
A técnica é totalmente artesanal, e o autor das obras, Jairo Soares, garante satisfação total do cliente com o resultado das peças.
Segundo o artesão, as hastes das espécies utilizadas na fabricação dos móveis são resistentes e possuem uma extensa durabilidade. Além disso, seu formato permite que as peças sejam bem trabalhadas e recebam qualquer tipo de acabamento, conforme o gosto do cliente.
Camas, armários, mesas, cadeiras, estantes, sofás, berços, baús, cestos e utensílios menores, como quadros de parede e porta-retratos podem ser produzidos com as plantas, nos mais variados designers, assegura Soares. Os preços das peças variam. Um jogo de sofá com quatro peças produzidas em Bambu, por exemplo, custa R$ 600. Já o jogo produzido com talo de buriti chega a R$ 900, segundo informou o vendedor.
“As peças em talo de Buriti são mais caras porque exigem mais técnica, elas são mais difíceis de ser trabalhadas”, comenta.
Quem tiver interesse de encomendar peças em bambu, cana-da-índia e talo de buruti, a oficina de Soares fica no bairro Abraão Alab, rua Veterano Telmo Julião, número 357. “As pessoas também podem me encontrar através do telefone 227-7613”, completa.
De pai para filho
Soares conta que sua trajetória com a arte em plantas dessas espécies é longa e a técnica foi herdada dos pais, que hoje moram em Rondônia atuando na atividade.
Natural do Ceará, há mais de cinco anos o artesão se instalou no Acre para divulgar a arte que ele diz vir da floresta. “As pessoas valorizam bastante meus móveis porque se caracterizam pela originalidade que os industrializados não têm”, diz o artesão.
A cana-da-índia e o bambu que ele utiliza são importados de São Paulo, apesar de as espécies existirem em abundância na região. Entretanto, Soares explica que as daqui não são adequadas para fabricação de móveis, já que se desenvolvem naturalmente, sem nenhum tipo de produto para impedir a contaminação de pragas, bem como o cupim.
“Pretendo, posteriormente, investir em uma área para cultivar essas plantas aqui no Acre”, ressalta o artesão ao destacar que somente o talo de buriti utilizado em sua oficina é extraído no Estado. “O talo de buriti é in natura, mas não se contamina como a cana-da-índia e o bambu”, frisou.
Um micro empresário
Soares começou a atividade no Estado sozinho. Graças a boa aceitação de seus produtos ele conseguiu ampliar seus negócios com a implementação de uma oficina e a contratação de três ajudantes. “Ensinei a técnica a eles e hoje minha produção aumentou em pelo menos 100%”, destaca.
O artesão já se considera um micro empresário. Além de vender suas peças em Rio Branco ele costuma levar exposições nos fins de semana para o interior do Estado, onde a aceitação do produto também é grande.
“Com essas exposições que faço já consegui lucrar bastante. Muitas vezes as peças acabam antes mesmo de chegar domingo”, destaca o artesão.
Ele ressaltou que seus maiores clientes no interior são proprietários de pousadas e hotéis, que se encantam com a rusticidade das peças. “Elas são objetos de decoração muito bonitos, que ficam bem principalmente em ambientes como esses”, completa o artesão, que neste fim de semana estará fazendo uma exposição em Brasiléia.
Fonte: Amazônia.org.br – 01/11/2004
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