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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Estudo mostra índice de atração de investimentos diretos para setor florestal na América Latina
Posicionados entre os dez principais produtos do comércio mundial, os produtos florestais correspondem por cerca de US$ 132 bilhões das transações internacionais. O Brasil participa de maneira modesta nesse negócio, com apenas 3% do comércio internacional de produtos florestais. Entretanto, a taxa média das exportações brasileiras desses itens cresceu 10,1%, entre 1991 e 2003. Foram US$ 5,5 bilhões exportados no ano passado em produtos florestais. Um estudo feito pela STCP Engenharia e Projetos para o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID avalia os atrativos do setor florestal dos países da América Latina para os investimentos diretos. De acordo com a consultoria técnica da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – ABIMCI, os investimentos diretos têm se constituído como uma das principais condicionantes das estratégias de desenvolvimento das economias mais modernas e globalizadas. “Os investimentos diretos são o motor que impulsiona uma economia, sejam eles domésticos ou estrangeiros”, explicam os consultores da STCP.
O estudo desenvolveu um Índice de Atração ao Investimento Florestal – IAIF, que poderá orientar o investidor quanto à probabilidade de obter sucesso nos investimentos diretos feitos no setor florestal desses países. Além disso, os países poderão identificar os fatores que interferem para os investimentos nesse setor. Segundo a consultoria, por meio desse índice, será possível elaborar ações e políticas direcionadas para o segmento.
Os primeiros resultados da pesquisa apontam o fluxo de investimentos diretos nos negócios chamados de floresto-industriais na América Latina. De acordo com esses dados, Chile (1º colocado) e Brasil (3º colocado) estariam posicionados entre os primeiros classificados do IAIF como receptores de investimentos diretos no setor florestal regional. No caso do Brasil, o extremo sul é a região identificada como principal local de atrativo desses investimentos. Uruguai e Argentina, de acordo com o índice, estariam na segunda e na quarta posição, respectivamente, como receptores de investimentos estrangeiros diretos nesse setor. Segundo o levantamento, tradicionalmente, Brasil e Chile têm sido os países mais dinâmicos em termos de investimentos diretos aplicados no setor florestal latino-americano, os quais estão orientados basicamente para a indústria florestal (produtos de madeira sólida, móveis, painéis, celulose e papel). “Em ambos os países, o setor florestal exerce uma influência significativa em suas economias”, garante a consultoria.
Segundo dados da ABIMCI, o setor contribuiu em 2003 com 20% do superávit da balança comercial brasileira. Com base no estudo, a expectativa com relação ao extremo sul do Brasil é que os investimentos diretos vinculados ao setor florestal sejam de US$ 3,5 a US$ 4 bilhões, com destaque para os investimentos diretos domésticos. Para o presidente da ABIMCI, Odelir Battistella, além da capacitação da indústria, que já vem ocorrendo ao longo dos anos, será necessário uma política nacional para atração desses investimentos. “Um setor que emprega mais de 6,5 milhões de pessoas na cadeia produtiva e gera tanta riqueza para o país deve receber mais atenção por parte do Governo no momento de traçar políticas de desenvolvimento”, lembra Battistella.
Fatores de atração
Durante o 2º Congresso Internacional de Produtos de Madeira Sólida de Reflorestamento, que será realizado de 29 de novembro a 1º de dezembro em Curitiba – PR, serão apresentados os fatores relevantes na atração de investimentos em florestas plantadas. “A decisão de um investidor em aplicar seu capital em um determinado local ou negócio está condicionada a uma série de fatores. Conhecê-los e ter claro sua influência e importância sobre o negócio é fundamental para qualquer investidor, particularmente aqueles que guardam relação com o setor florestal”, afirma a STCP.
De acordo com a consultoria, em geral, os fatores que afetam os investimentos diretos em um determinado negócio são classificados em extra-setoriais e intra-setoriais. Os fatores extra-setoriais podem ser divididos em supra (Produto Interno Bruto, taxa de juros e de câmbio, comércio internacional, estabilidade política e transparência de governo, carga tributária) e intersetoriais (infraestrutura econômica e social, licenças e regulamentos, mão-de-obra, acesso ao crédito, segurança jurídica e aplicação da lei, tratamento de capital). “Tal classificação é perfeitamente aplicável aos negócios floresto-industriais. Os investimentos diretos no setor florestal são afetados pelos dois ambientes. No entanto, os fatores intra-setoriais são, sem dúvida, aqueles determinantes dos investimentos diretos aplicados no setor florestal”, completam os consultores da ABIMCI.
Fonte: Interact – 26/10/2004
O estudo desenvolveu um Índice de Atração ao Investimento Florestal – IAIF, que poderá orientar o investidor quanto à probabilidade de obter sucesso nos investimentos diretos feitos no setor florestal desses países. Além disso, os países poderão identificar os fatores que interferem para os investimentos nesse setor. Segundo a consultoria, por meio desse índice, será possível elaborar ações e políticas direcionadas para o segmento.
Os primeiros resultados da pesquisa apontam o fluxo de investimentos diretos nos negócios chamados de floresto-industriais na América Latina. De acordo com esses dados, Chile (1º colocado) e Brasil (3º colocado) estariam posicionados entre os primeiros classificados do IAIF como receptores de investimentos diretos no setor florestal regional. No caso do Brasil, o extremo sul é a região identificada como principal local de atrativo desses investimentos. Uruguai e Argentina, de acordo com o índice, estariam na segunda e na quarta posição, respectivamente, como receptores de investimentos estrangeiros diretos nesse setor. Segundo o levantamento, tradicionalmente, Brasil e Chile têm sido os países mais dinâmicos em termos de investimentos diretos aplicados no setor florestal latino-americano, os quais estão orientados basicamente para a indústria florestal (produtos de madeira sólida, móveis, painéis, celulose e papel). “Em ambos os países, o setor florestal exerce uma influência significativa em suas economias”, garante a consultoria.
Segundo dados da ABIMCI, o setor contribuiu em 2003 com 20% do superávit da balança comercial brasileira. Com base no estudo, a expectativa com relação ao extremo sul do Brasil é que os investimentos diretos vinculados ao setor florestal sejam de US$ 3,5 a US$ 4 bilhões, com destaque para os investimentos diretos domésticos. Para o presidente da ABIMCI, Odelir Battistella, além da capacitação da indústria, que já vem ocorrendo ao longo dos anos, será necessário uma política nacional para atração desses investimentos. “Um setor que emprega mais de 6,5 milhões de pessoas na cadeia produtiva e gera tanta riqueza para o país deve receber mais atenção por parte do Governo no momento de traçar políticas de desenvolvimento”, lembra Battistella.
Fatores de atração
Durante o 2º Congresso Internacional de Produtos de Madeira Sólida de Reflorestamento, que será realizado de 29 de novembro a 1º de dezembro em Curitiba – PR, serão apresentados os fatores relevantes na atração de investimentos em florestas plantadas. “A decisão de um investidor em aplicar seu capital em um determinado local ou negócio está condicionada a uma série de fatores. Conhecê-los e ter claro sua influência e importância sobre o negócio é fundamental para qualquer investidor, particularmente aqueles que guardam relação com o setor florestal”, afirma a STCP.
De acordo com a consultoria, em geral, os fatores que afetam os investimentos diretos em um determinado negócio são classificados em extra-setoriais e intra-setoriais. Os fatores extra-setoriais podem ser divididos em supra (Produto Interno Bruto, taxa de juros e de câmbio, comércio internacional, estabilidade política e transparência de governo, carga tributária) e intersetoriais (infraestrutura econômica e social, licenças e regulamentos, mão-de-obra, acesso ao crédito, segurança jurídica e aplicação da lei, tratamento de capital). “Tal classificação é perfeitamente aplicável aos negócios floresto-industriais. Os investimentos diretos no setor florestal são afetados pelos dois ambientes. No entanto, os fatores intra-setoriais são, sem dúvida, aqueles determinantes dos investimentos diretos aplicados no setor florestal”, completam os consultores da ABIMCI.
Fonte: Interact – 26/10/2004
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