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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Parlamento europeu aproxima-se do mercado de cotas de CO2.
A União Européia (UE) anunciou um projeto para lutar contra o aquecimento global, que estabelece limites de emissão de gases poluentes pelas indústrias e a criação do primeiro mercado de "cotas" de dióxido de carbono (CO2) do mundo.
Se o projeto for aprovado pelo Parlamento e ratificado pelos ministros europeus, as maiores empresas do continente terão permissões especiais para lançar CO2 na atmosfera a partir de janeiro de 2005.
"Com essa medida, a União Européia demonstra que não está apenas debatendo sobre o aquecimento global, mas adotando ações práticas sobre o tema", disse o democrata britânico Chris Davies.
O projeto é o coração dos planos da UE para atingir as metas estabelecidas no Protocolo de Kyoto, acordo da ONU (Organização das Nações Unidas) que prevê a redução das emissões de gases-estufa em 8%, em relação aos índices registrados pelo bloco em 1990, entre 2008 e 2012.
O dióxido de carbono é o principal causador do efeito estufa. Sua concentração na atmosfera tem crescido por causa da queima de combustível fóssil.
Valores
Entre as indústrias afetadas, estão refinarias de petróleo, siderúrgicas e fábricas de cimento, cerâmica, vidro e papel. Em março, os membros da UE definirão como será a concessão de dióxido de carbono a partir de 2005.
As companhias que reduzirem as emissões poderão vender créditos extras a outras empresas que não atingem as metas. De acordo com a Comissão Européia, os créditos de CO2 poderiam valer € 15 por tonelada. As empresas que não alcançarem as metas ou não comprarem créditos suficientes para compensar a deficiência serão multadas em € 40 por tonelada, valor que pode alcançar € 100 depois de 2008.
Apesar de o projeto limitar inicialmente a troca entre indústrias da União Européia, o comércio de cotas pode ser ampliado para fora do bloco, desde que os países tenham ratificado o acordo.
As empresas podem fugir do esquema se mostrarem que estão trabalhando para reduzir as emissões. Isso pode ocorrer no Reino Unido, que já possui um plano nacional de corte de emissões, e na Alemanha, onde a indústria tem firmado acordos voluntários com o governo.
Para que o protocolo entre em vigor, é preciso que seja ratificado por pelo menos 55 países, entre eles as nações desenvolvidas responsáveis por 55% das emissões. Como os Estados Unidos, os maiores emissores de gases-estufa do mundo, abandonaram o protocolo, a participação da Rússia é fundamental para que o acordo seja validado.
Fonte:Folha Online
Se o projeto for aprovado pelo Parlamento e ratificado pelos ministros europeus, as maiores empresas do continente terão permissões especiais para lançar CO2 na atmosfera a partir de janeiro de 2005.
"Com essa medida, a União Européia demonstra que não está apenas debatendo sobre o aquecimento global, mas adotando ações práticas sobre o tema", disse o democrata britânico Chris Davies.
O projeto é o coração dos planos da UE para atingir as metas estabelecidas no Protocolo de Kyoto, acordo da ONU (Organização das Nações Unidas) que prevê a redução das emissões de gases-estufa em 8%, em relação aos índices registrados pelo bloco em 1990, entre 2008 e 2012.
O dióxido de carbono é o principal causador do efeito estufa. Sua concentração na atmosfera tem crescido por causa da queima de combustível fóssil.
Valores
Entre as indústrias afetadas, estão refinarias de petróleo, siderúrgicas e fábricas de cimento, cerâmica, vidro e papel. Em março, os membros da UE definirão como será a concessão de dióxido de carbono a partir de 2005.
As companhias que reduzirem as emissões poderão vender créditos extras a outras empresas que não atingem as metas. De acordo com a Comissão Européia, os créditos de CO2 poderiam valer € 15 por tonelada. As empresas que não alcançarem as metas ou não comprarem créditos suficientes para compensar a deficiência serão multadas em € 40 por tonelada, valor que pode alcançar € 100 depois de 2008.
Apesar de o projeto limitar inicialmente a troca entre indústrias da União Européia, o comércio de cotas pode ser ampliado para fora do bloco, desde que os países tenham ratificado o acordo.
As empresas podem fugir do esquema se mostrarem que estão trabalhando para reduzir as emissões. Isso pode ocorrer no Reino Unido, que já possui um plano nacional de corte de emissões, e na Alemanha, onde a indústria tem firmado acordos voluntários com o governo.
Para que o protocolo entre em vigor, é preciso que seja ratificado por pelo menos 55 países, entre eles as nações desenvolvidas responsáveis por 55% das emissões. Como os Estados Unidos, os maiores emissores de gases-estufa do mundo, abandonaram o protocolo, a participação da Rússia é fundamental para que o acordo seja validado.
Fonte:Folha Online
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