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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Inpa desenvolve projeto de casa de madeira
O déficit habitacional no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), supera 2,150 milhões de moradias, mas este número pode ser ainda maior, já que o cálculo é do censo de 2002. Para driblar o déficit que no Amazonas, por exemplo, ultrapassa 50 mil casas.
O Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa) desenvolve há dez anos um projeto de casa de madeira, uma alternativa de moradia que utiliza a matéria-prima da própria região para permitir que pessoas de baixa renda e que vivem em área de risco possam realizar o sonho da casa própria.
O pesquisador do instituto, Jadir Rocha, diz que uma casa de madeira pode ficar pronta em duas semanas, a um preço bem reduzido em relação às de alvenaria, além de ser financiada. “A casa com dois quartos sala, cozinha, copa, banheiro e varanda pode ser construída em 15 dias e estará pronta para morar a um custo de R$ 12 mil a unidade Se a construção for em grande escala, haverá uma redução de cerca de 15% em cada unidade construída’’, afirma Rocha.
Ele informou que o protótipo de uma dessas casas em tamanho normal, com 42 metros quadrados, está montada dentro do pátio do Inpa, em Manaus, e que já passou por todos os testes. O pesquisador lembra que outra vantagem da casa de madeira é que ela não armazena calor como as de tijolos. ‘’Nos programas de construção de moradias populares, o governo do estado vem construindo casas de alvenaria inadequadas para o clima da região. Aqui, nós temos umidade relativa do ar acima de 95% e uma temperatura constante em torno de 32 graus. Essas casas de alvenaria se tornam verdadeiras estufas, enquanto que a madeira é um isolante térmico”, explica Jadir Rocha.
O técnico do Inpa lembra que existe no Brasil certo preconceito quanto à construção de casas de madeira. ”Por uma questão cultural da região, se pensa que casas de madeira são para ribeirinhos e pobres, o que não é verdade. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 75% das construções são de madeira, até de dois andares, bem acabadas e extremamente valorizadas’’, acrescenta.
Jadir Rocha informou ainda que o Inpa já estudou cerca de 100 espécies de árvores da Amazônia e 40 delas apresentam potencial para a construção civil. Assegurou que as casas podem ser construídas sem prejuízo ao meio ambiente e sem perigo de devastação da floresta, já que as árvores seriam cultivadas dentro de um programa de manejo sustentável.
Fonte: Panorama Brasil – 11/10/2004
O Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa) desenvolve há dez anos um projeto de casa de madeira, uma alternativa de moradia que utiliza a matéria-prima da própria região para permitir que pessoas de baixa renda e que vivem em área de risco possam realizar o sonho da casa própria.
O pesquisador do instituto, Jadir Rocha, diz que uma casa de madeira pode ficar pronta em duas semanas, a um preço bem reduzido em relação às de alvenaria, além de ser financiada. “A casa com dois quartos sala, cozinha, copa, banheiro e varanda pode ser construída em 15 dias e estará pronta para morar a um custo de R$ 12 mil a unidade Se a construção for em grande escala, haverá uma redução de cerca de 15% em cada unidade construída’’, afirma Rocha.
Ele informou que o protótipo de uma dessas casas em tamanho normal, com 42 metros quadrados, está montada dentro do pátio do Inpa, em Manaus, e que já passou por todos os testes. O pesquisador lembra que outra vantagem da casa de madeira é que ela não armazena calor como as de tijolos. ‘’Nos programas de construção de moradias populares, o governo do estado vem construindo casas de alvenaria inadequadas para o clima da região. Aqui, nós temos umidade relativa do ar acima de 95% e uma temperatura constante em torno de 32 graus. Essas casas de alvenaria se tornam verdadeiras estufas, enquanto que a madeira é um isolante térmico”, explica Jadir Rocha.
O técnico do Inpa lembra que existe no Brasil certo preconceito quanto à construção de casas de madeira. ”Por uma questão cultural da região, se pensa que casas de madeira são para ribeirinhos e pobres, o que não é verdade. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 75% das construções são de madeira, até de dois andares, bem acabadas e extremamente valorizadas’’, acrescenta.
Jadir Rocha informou ainda que o Inpa já estudou cerca de 100 espécies de árvores da Amazônia e 40 delas apresentam potencial para a construção civil. Assegurou que as casas podem ser construídas sem prejuízo ao meio ambiente e sem perigo de devastação da floresta, já que as árvores seriam cultivadas dentro de um programa de manejo sustentável.
Fonte: Panorama Brasil – 11/10/2004
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