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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Curativo de celulose substitui pele humana
Um curativo biocompatível para substituir, de forma temporária, a pele humana e um material para revestir coletes à prova de balas são dois novos produtos que estão para chegar ao mercado. Em comum, eles possuem a mesma origem, a celulose produzida pela bactéria Acetobacter xylinum (foto), um microrganismo encontrado na natureza, principalmente nas frutas em decomposição. Mais importante componente da madeira, a celulose é conhecida por sua origem vegetal e pelo uso na fabricação de papel.
Na avaliação do cirurgião plástico e diretor da área médica da Bionext, Lecy Marcondes Cabral, a película de celulose pode ser usada em queimaduras e em outros procedimentos médicos das áreas de cardiologia, neurologia e odontologia. Em perdas de pele causadas tanto por trauma mecânico ou por úlceras crônicas, a película funciona como um substituto temporário desse tecido.
A película é obtida também de bactérias, algas e até de animais marinhos invertebrados. A vantagem da celulose bacteriana, principalmente a produzida pela A. xylinum, é que após uma série de procedimentos industriais ela passa a ter grande resistência mecânica e se torna impermeável a líquidos, mantendo a permeabilidade a gases.
Para conhecer melhor as propriedades desse material e descobrir novas formas de aplicá-lo, a empresa Bionext Produtos Biotecnológicos, de São Paulo, fez parcerias com pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Araraquara, e do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo (USP).
A empresa e os pesquisadores passaram a estudar as características e a melhor forma de aproveitar a celulose bacteriana, um produto já conhecido da ciência, porém muito pouco utilizado comercialmente. Sabia-se que a bactéria, para captar melhor o oxigênio, produz longas microfibras de celulose que se aglutinam na superfície de um meio líquido formando uma zoogléia (uma espécie de capa de consistência gelatinosa formada por bactérias). Depois de retiradas desse meio, purificadas, secas e compactadas, essas microfibras transformam-se em finíssimas películas de celulose pura com potencial para uso em múltiplas aplicações nas áreas médica e industrial.
Fonte: Celulose Online – 04/10/2004
Na avaliação do cirurgião plástico e diretor da área médica da Bionext, Lecy Marcondes Cabral, a película de celulose pode ser usada em queimaduras e em outros procedimentos médicos das áreas de cardiologia, neurologia e odontologia. Em perdas de pele causadas tanto por trauma mecânico ou por úlceras crônicas, a película funciona como um substituto temporário desse tecido.
A película é obtida também de bactérias, algas e até de animais marinhos invertebrados. A vantagem da celulose bacteriana, principalmente a produzida pela A. xylinum, é que após uma série de procedimentos industriais ela passa a ter grande resistência mecânica e se torna impermeável a líquidos, mantendo a permeabilidade a gases.
Para conhecer melhor as propriedades desse material e descobrir novas formas de aplicá-lo, a empresa Bionext Produtos Biotecnológicos, de São Paulo, fez parcerias com pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Araraquara, e do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo (USP).
A empresa e os pesquisadores passaram a estudar as características e a melhor forma de aproveitar a celulose bacteriana, um produto já conhecido da ciência, porém muito pouco utilizado comercialmente. Sabia-se que a bactéria, para captar melhor o oxigênio, produz longas microfibras de celulose que se aglutinam na superfície de um meio líquido formando uma zoogléia (uma espécie de capa de consistência gelatinosa formada por bactérias). Depois de retiradas desse meio, purificadas, secas e compactadas, essas microfibras transformam-se em finíssimas películas de celulose pura com potencial para uso em múltiplas aplicações nas áreas médica e industrial.
Fonte: Celulose Online – 04/10/2004
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