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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
A produção de biomassa a partir do eucalipto é tema de congresso no MS
A substituição da lenha de mata nativa por lenha de reflorestamento vem crescendo a cada ano, sendo o eucalipto a principal árvore cultivada para este fim. Apresenta mais de 600 espécies, muitas delas foram desenvolvidas e adaptadas no Brasil, onde encontrou condições propícias para o seu rápido crescimento. As árvores de eucalipto podem ser cortadas a partir do sexto ano com produtividade extraordinária.

Na produção de lenha para fins comerciais, uma parte da árvore (troncos e galhos finos) é rejeitada constituindo os resíduos florestais. Além disso, as indústrias que usam a madeira para fins não energéticos, como as serrarias e as indústrias de móveis, produzem resíduos industriais como; pontas de toras, costaneiras e serragem em diferentes tamanhos de partículas e densidade, que podem ter aproveitamentos energéticos.

Assim, todos os organismos biológicos que podem ser aproveitados como fontes de energia, são chamados de biomassa: a cana-de-açúcar, o eucalipto, a beterraba (dos quais se extrai álcool), o biogás (produzido pela biodegradação anaeróbica existente no lixo e dejetos orgânicos), lenha e carvão vegetal e alguns óleos vegetais (amendoim, soja, dendê).

A produção de biomassa a partir do eucalipto será um dos temas discutidos no Congresso Internacional de Bioenergia, que será realizado entre os dias 18 e 21 de outubro, no Centro de Convenções Parque dos Poderes, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O evento, que irá reunir os maiores especialistas no assunto, conta com a promoção do Governo do Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Turismo, e o apoio de várias entidades e da Revista da Madeira.

Durante quatro dias, empresários, técnicos e profissionais das áreas de madeira, móveis, silvicultura e agroindústria irão debater vários assuntos relacionados a bioenergia. Entre os temas em destaque estarão o programa brasileiro de uso da bioenergia, o uso da biomassa para energia no setor sucroalcooleiro, a produção de energia elétrica a partir da biomassa, o carvão vegetal na siderurgia e a logística da biomassa florestal no Brasil.

Estima-se que atualmente apenas 45% de toda matéria prima utilizada pela indústria de base florestal é transformada em produto comercial. Isto nos leva a nada menos que vinte milhões de toneladas de resíduos florestais no Brasil, somente em serrarias, sem aproveitamento racional ou econômico.

O Congresso Internacional de Bioenergia passa a ser o possível fórum de discussões sobre o aproveitamento racional dos resíduos das indústrias de base florestal, além de colocar frente a frente tecnologias brasileiras adequadas a diferentes regiões e diferentes padrões de projetos. Do exterior, são convidados especialistas de paises com alto grau de desenvolvimento nesta área, entre eles, Estados Unidos, França, Canadá, Alemanha, Japão.

Organização:

Porthus Eventos

Informações:

(41) 345-1431

Apoio:

Várias entidades e Revista da Madeira

Fonte: Andréa Pereira – APZ Assessora de Imprensa – 21/09/2004

Fonte:

Jooble Neuvoo

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