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22
nov
2005
(GERAL)
Todeschini comemora título de melhor empresa para se trabalhar no Brasil
Uma torcida organizada de mais de 50 pessoas movimentou o saguão do Aeroporto Salgado Filho, na Capital Gaúcha. Com faixas, balões e gritos de guerra, eles aguardaram até as 15h para receber um ídolo. Mas a chegada não era de nenhuma nova contratação da dupla Gre-Nal, tampouco de algum artista internacional. O senhor grisalho que, ovacionado, atravessou as portas da área de desembarque carregando um troféu pode ser um desconhecido para a maioria da população gaúcha, mas é figura ímpar na vida dos cerca de 450 funcionários da Todeschini, de Bento Gonçalves.

José Eugênio Farina, presidente da empresa que sagrou-se a melhor para se trabalhar no Brasil, foi abraçado e beijado por cada um dos que o esperavam no saguão do aeroporto, e depois erguido nos braços. Chegava de São Paulo, onde recebeu o troféu das revistas Exame e Você S/A na noite de quarta-feira. A espontaneidade dos gestos reflete a filosofia com que Farina guia a empresa desde 1971: empregados, diretores, presidentes, são todos considerados iguais.

- Ele se coloca no lugar dos funcionários cada vez que vai tomar uma decisão - conta Paulo Farina, diretor administrativo da empresa.

Emocionado, Farina encontrou dificuldade para expressar o que significa o título que a Todeschini disputava há quatro anos, chegando ao 10º lugar em 2001, nono em 2002 e terceiro no ano passado:

- É a realização de um empresário que lutou a vida inteira para chegar à perfeição.

Farina decidiu que a hierarquia deveria cair por terra em 1971, 71 dias após comprar a Todeschini, quando a fábrica se incendiou. Na ocasião, o empresário arregaçou as mangas e trabalhou pesado, junto com os empregados, para reconstruir a empresa.

- Desde então, percebi que todos somos humanos e trabalhamos pelas mesmas causas - disse, trêmulo.

Ao contrário do chefe, os funcionários não gaguejaram para definir o que faz da Todeschini um lugar tão bom.

- A direção e os funcionários são uma só família - afirmou Mário Falkoski, funcionário do almoxarifado com 13 anos de casa.

Fonte: Jornal Pioneiro – 10/09/2004

Fonte:

Jooble Neuvoo

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