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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Celulose empurra exportações no Chile
As exportações chilenas da Região dos Lagos deverão alcançar uma histórica cifra de de US$ 1,9 bilhão este ano. O valor representa US$ 560 milhões a mais do que o ocorrido no exercício de 2003. A projeção é atribuída principalmente ao início das operações da planta de celulose Arauco Constitución, em fevereiro deste ano. A companhia deverá contribuir com um incremento de US$ 400 milhões em 2004.
Desta maneira, o setor florestal se confirma como o segundo maior exportador da Região dos Lagos, com aproximadamente US$ 500 milhões. Em primeiro lugar está a cultura de salmão que este ano deverá gerar US$ 1,35 bilhão em vendas - margem que também é recorde absoluto.
Efeito celulose
Em 2003, a 10ª Região exportou US$ 134 milhões à União Européia, US$ 577 milhões aos Estados Unidos, US$ 90 milhões à América Latina e US$ 507 milhões à Ásia, o que somou aproximadamente US$ 1,34 bilhão. Mas com a flamejante planta de celulose Arauco em marcha, que exigiu um investimento de US$ 1,2 bilhão, as transformações esperadas no setor silvoagropecuário são grandes.
A planta, propriedade das Empresas Copec, tem capacidade para produzir entre 550 mil e 600 mil toneladas anuais de celulose branqueada de pinus e eucalipto, além de gerar cerca de 20MW de energia elétrica. A produção de celulose será transladada até os portos da Região do Bio-bío. Para isso, já foi assinado um contrato de sete anos com Transporte Ferroviário do Pacífico - Fepasa.
Eduardo Meersohn, seremi de Agricultura, afirmou que o início das operações da planta de San José será determinante para o cumprimento do objetivo de se plantar entre 500 mil e 600 mil hectares, até 2010, na 10ª Região. Atualmente, essa margem atinge 210 mil hectares.
O setor florestal registra 2,1 milhões de hectares plantados no país, especialmente nas regiões do Bio-bío e Araucanía, com as variedades de pinus radiata e, em menor escala, eucalipto. Segundo Meersohn, uma das razões que explicam a escassa participação desta Região é a "inexistência de uma planta de celulose". "Fechamos um círculo virtuoso que nos permitirá, em matéria de plantações florestais, um desenvolvimento previsto para os próximos 15 anos. Dos US$ 2,5 bilhões exportados pelo setor florestal, 30% é celulose", disse.
Boom florestal
Estimativas dão conta de que as plantações deverão chegar a 55 mil hectares por ano. Cada hectare requer um investimento entre $ 350 mil e $ 500 mil (US$ 553 e US$ 790), sem contar o valor da terra.
Crescer dos atuais 200 mil hectares para 500 mil hectares não será um processo fácil, ainda mais quando o crescimento dos últimos anos foi particularmente lento. O número de plantações se estagnou em torno dos 12 mil hectares. Se em 1990 chegou a 13.183 hectares, em 2000 o número caiu para 12.078, apesar das falhas de registro em 1997 (7.540 hectares em 1997), segundo dados da Corporação Nacional Florestal.
Um dos pontos importantes desse assunto é a necessidade de regulamentações claras e sem modificações a longo prazo, segundo proposta dos executivos do setor. O pinus radiata tem uma rotação estimada entre 20 e 25 anos, para 400 metros cúbicos de produção por hectare. Já o eucalipo, usado para a produção de polpa, tem uma rotação de doze anos.
Estima-se que em 2020 o Chile poderá exportar cerca de US$ 10 bilhões em produtos florestais - além do consumo interno - gerando emprego para meio milhão de pessoas. Em 1999 a exportação florestal chilena atingiu US$ 1,955 bilhão.
Fonte: Celulose Online – 19/08/2004
Desta maneira, o setor florestal se confirma como o segundo maior exportador da Região dos Lagos, com aproximadamente US$ 500 milhões. Em primeiro lugar está a cultura de salmão que este ano deverá gerar US$ 1,35 bilhão em vendas - margem que também é recorde absoluto.
Efeito celulose
Em 2003, a 10ª Região exportou US$ 134 milhões à União Européia, US$ 577 milhões aos Estados Unidos, US$ 90 milhões à América Latina e US$ 507 milhões à Ásia, o que somou aproximadamente US$ 1,34 bilhão. Mas com a flamejante planta de celulose Arauco em marcha, que exigiu um investimento de US$ 1,2 bilhão, as transformações esperadas no setor silvoagropecuário são grandes.
A planta, propriedade das Empresas Copec, tem capacidade para produzir entre 550 mil e 600 mil toneladas anuais de celulose branqueada de pinus e eucalipto, além de gerar cerca de 20MW de energia elétrica. A produção de celulose será transladada até os portos da Região do Bio-bío. Para isso, já foi assinado um contrato de sete anos com Transporte Ferroviário do Pacífico - Fepasa.
Eduardo Meersohn, seremi de Agricultura, afirmou que o início das operações da planta de San José será determinante para o cumprimento do objetivo de se plantar entre 500 mil e 600 mil hectares, até 2010, na 10ª Região. Atualmente, essa margem atinge 210 mil hectares.
O setor florestal registra 2,1 milhões de hectares plantados no país, especialmente nas regiões do Bio-bío e Araucanía, com as variedades de pinus radiata e, em menor escala, eucalipto. Segundo Meersohn, uma das razões que explicam a escassa participação desta Região é a "inexistência de uma planta de celulose". "Fechamos um círculo virtuoso que nos permitirá, em matéria de plantações florestais, um desenvolvimento previsto para os próximos 15 anos. Dos US$ 2,5 bilhões exportados pelo setor florestal, 30% é celulose", disse.
Boom florestal
Estimativas dão conta de que as plantações deverão chegar a 55 mil hectares por ano. Cada hectare requer um investimento entre $ 350 mil e $ 500 mil (US$ 553 e US$ 790), sem contar o valor da terra.
Crescer dos atuais 200 mil hectares para 500 mil hectares não será um processo fácil, ainda mais quando o crescimento dos últimos anos foi particularmente lento. O número de plantações se estagnou em torno dos 12 mil hectares. Se em 1990 chegou a 13.183 hectares, em 2000 o número caiu para 12.078, apesar das falhas de registro em 1997 (7.540 hectares em 1997), segundo dados da Corporação Nacional Florestal.
Um dos pontos importantes desse assunto é a necessidade de regulamentações claras e sem modificações a longo prazo, segundo proposta dos executivos do setor. O pinus radiata tem uma rotação estimada entre 20 e 25 anos, para 400 metros cúbicos de produção por hectare. Já o eucalipo, usado para a produção de polpa, tem uma rotação de doze anos.
Estima-se que em 2020 o Chile poderá exportar cerca de US$ 10 bilhões em produtos florestais - além do consumo interno - gerando emprego para meio milhão de pessoas. Em 1999 a exportação florestal chilena atingiu US$ 1,955 bilhão.
Fonte: Celulose Online – 19/08/2004
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