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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Exportações cresceram 17,3% no quadrimestre.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção brasileira de celulose alcançou 2,95 milhões de toneladas, 17,3% superior em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações do produto foram de 1,32 milhão de toneladas, um incremento de 32,5% em comparação ao intervalo em 2002. Os números foram divulgados pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).

No mês de abril, foram produzidas 763 mil toneladas de celulose, 22,5% a mais que no mesmo período do ano passado. Já a produção de papel entre janeiro e abril ficou em 2,56 milhões de toneladas, 2,2% acima de igual período de 2002. As exportações de papel cresceram 13,1% no quadrimestre, alcançando 468 mil toneladas.

De acordo com Boris Tabacof, presidente do conselho da Bracelpa e também presidente do conselho de administração da Companhia Suzano de Papel e Celulose, o bom desempenho é fruto dos investimentos realizados nos últimos 12 meses - principalmente pela Aracruz Celulose e pela Votorantim Celulose e Papel (VCP) - na expansão da capacidade de produção. "Todo o incremento de produção será destinado ao mercado internacional", disse.

A meta para 2003 é fabricar 9 milhões de toneladas de celulose, ante as 8 milhões produzidas no ano passado, enquanto as exportações devem alcançar US$ 3,2 bilhões, US$ 1 bilhão a mais que 2002.

O setor está atento à baixa atividade econômica da Europa e dos Estados Unidos, seus principais mercados. "Acreditamos no reaquecimento da economia dos EUA no segundo semestre, o que pode nos ajudar no cumprimento de nossa meta", disse. O fortalecimento do real ante o dólar também preocupa a entidade. "A depreciação excessiva do dólar pode trazer de volta os concorrentes internacionais ao mercado local."

A Bracelpa comemora o crescimento das exportações para a China. Nos últimos três anos, os embarques para o país triplicaram, alcançando 360 mil toneladas em 2002. "As vendas para a Argentina, que estavam estagnadas, também estão sendo retomadas, aos poucos".

Patrícia Nakamura

Fonte: Gazeta

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