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Madeiras brasileiras e exóticas

Sucupira vermelha

Sucupira vermelha

Nome científico
Andira parviflora Ducke Fabaceae

Distribuição geográfica

Ocorre nas matas de terra firme, na região Amazônica.

Denominações Vulgares
Sucupira vermelha, angelim.

Descrição da árvore
Altura (m): grande porte
Diâmetro (cm): superior a 0,60
Sapopemas: 2,50 m de altura
Casca: castanho avermelhada, com placas soltas.
Folhas: compostas com pecíolo e ráque denso-pilosos (pelos avermelhados); folíolos de 5-9, igualmente pilosos, curto-peciolulados, espessos, 30-90 mm de comprimento por 15-35 mm de largura, obovado-oblongos, de base estreitamento arredondada ou obtusa e ápice obtuso, agudo ou curto-acuminados, margem revoluta; face superior lustrosa com as nervuras imersas, na face inferior proeminentes recobertas por pelos avermelhados, in-florescência em panículas densifloras, comumente terminais, densamento recoberta por pilosidade avermelhada, curta, até 10 cm de comprimento. Flores sésseis com cheiro desagradável; pétalas de 5-6 mm de comprimento, glabras, brancas, vexilo linear, violáceo. Fruto, drupa ovóide de 40-45 mm de comprimento por 35-45 mm de largura, glabra um pouco oblíqua e comprimida.

Características da Madeira
Peso específico básico (g/cm³): 0,80 a 0,90 – pesada
Cor do alburno: bege
Cor do cerne: avermelhado de aspecto fibroso característico
Grã: direita
Textura: grossa
Cheiro e gosto: sem
Durabilidade natural: É altamente resistente a ação dos fungos e moderadamente resistente ao ataque de cupins
Trabalhabilidade: é moderadamente fácil de serrar, fácil de aplainar, pregar e aparafusar. Recebe bom acabamento.
Poros: visíveis a olho nu, médios a grandes, poucos, solitários, múltiplos e formando longas cadeias radiais, obstruídos por resina.
Linhas vasculares: bem demarcadas, retas e altas, contendo resina.
Figura radial: finas e numerosas
Figura tangencial: são baixas e dispostas irregularmente e em alguns trechos tendendo a estratificação.
Parênquima axial: visível a olho nu, aliforme de aletas longas, formando arranjos oblíquos, ligando os poros.
Camadas de crescimento: distintas por zonas de tecido fibroso.

Usos indicados
Construção civil e naval, móveis, faqueados decorativos, cabos e objetos torneados, tacos para assoalhos e bilhar, bengalas, tanoaria, dormentes, estacas, marcenaria, carpintaria e postes.

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