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Madeiras brasileiras e exóticas

Pau d’arco

Nome científico
Tabebuia serratifolia (Vahl) Nichols Bignoniaceae

Distribuição geográfica

Distribui-se por toda a Amazônia, Nordeste até o Estado de São Paulo. Ocorre ainda das Guianas até a América Central.

Denominações vulgares
Pau d’arco, pau d’arco amarelo, ipê, ipê amarelo.

Descrição da árvore
Altura Comercial (m): mediana, até cerca de 25,0
Diâmetro (m): em média com pouco mais de meio metro.
Tronco: reto e cilíndrico.
Casca: 1,0 cm de espessura, acinzentada, fissurada.
Folhas: 5-folioladas, digitadas. Flores campanuladas, amarelas, cálice marrom-esverdeado, em tríades, dispostas em inflorescência umbeliforme no ápice dos ramos (as flores, em geral, surgem com as folhas jovens). Fruto cápsula; sementes retangulares, aladas, asa hialina, curta e núcleo seminífero central e quadrado.

Características da Madeira
Peso específico básico (g/cm³): 0,95 a 1,00
Cor do alburno: amarelado
Cor do cerne: castanho escuro
Grã: direita
Textura: média.
Cheiro e gosto: sem
Trabalhabilidade: é madeira moderadamente difícil de serrar e difícil aplainar. Recebe bom acabamento. Possui alta resistência a fungos e organismos xilófagos.
Poros: visíveis apenas sob lente, numerosos, pequenos a médios, solitários e múltiplos, vazios ou obstruídos por resina amarela esverdeada.
Linhas vasculares: altas e finas, retilíneas.
Figura radial: vistos somente com lente, muito finos.
Figura tangencial: são baixos e estratificados.
Parênquima axial: visível sob lente, aliforme, às vezes confluente, formando arranjos oblíquos com os poros e ainda em finas linhas marginais percebidas somente com auxílio de lupa.
Camadas de crescimento: demarcadas por zonas de tecido fibroso e aparentemente pelo parênquima terminal.

Usos indicados
Marcenaria, construção civil e naval, assoalhos, dormentes, faqueados decorativos, móveis de luxo, objetos torneados, ebanisteria, tacos de assoalhos, cabos de talheres.

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