Madeiras brasileiras e exóticas
Gitó
Nome científico
Guarea trichilioides L. Meliaceae
Distribuição geográfica:
Ocorre nas matas de terra firme e também nas várzeas do Amazonas e Pará, Antilhas, Guianas e também nos países da fronteira.
Denominações vulgares
Gitó, itaubarana, Cedrorana, Jatuaúba, carrapeta, nogueira do mato, cedráo, Cedro branco, jité, macaqueiro, pau bala, pau de sabão, taúva.
Descrição da árvore
Altura comercial (m): 20 porte pequeno a médio
Tronco: reto
Diâmetro (cm): 50
Casca: castanho-escuro, de 1,5 cm de espessura
Folhas: grandes pinadas, pecioladas, de 40 cm de comprimento, com 6-10-jugos; folíolos grandes, opostos, curto peciolulados, elípticos ou obovado-oblon-gos ou ainda oblongo-lanceolados, ápice agudo, cuspidado, base aguda, margem lisa levemente revoluta com nervuras alternadas, glabros nas duas faces. Flores aromáticas, pequenas brancas, dispostos em panículas piramidado — alongadas, axilares, de 5-20 (40) cm de comprimento. Fruto cápsula sub-globosa, obovada ou piriforme de 2 cm de diâmetro, lisa, 4 valvar, avermelhado-escuro com manchas pálidas; sementes elipsóides, vermelhas.
Características da Madeira
Peso específico básico (g/cm³): 0,60 a 0,70
Corno do alburno: amarelado
Cor do cerne: castanho rosado
Grã: direita
Textura: média
Cheiro e gosto: imperceptíveis
Trabalhabilidade
Moderadamente fácil de trabalhar (serrar e aplainar, fácil de pregar e aparafusar) recebendo bom acabamento. O cerne é altamente resistente a fungos apodrecedores.
Poros: visíveis a olho nu, pequenos e médios, pouco numerosos, solitários ou agrupados em 2-3, alguns obstruídos por tilos ou resina amarelada. Linhas vasculares bem marcadas.
Figura radial: finos e abundantes, bem distribuídos, vistos apenas com auxílio de lente.
Figura tangencial: são baixos e dispostos de maneira irregular
Parênquima axial: visível a olho nu, aliforme de extensões longas e confluentes, formando faixas que envolvem os poros.
Usos indicados
Carpintaria, marcenaria, construção civil, tábuas, dormentes, pallets, postes e pilares.