Madeiras brasileiras e exóticas
Garapa
Nome científico
Apuleia Ieiocarpa (Vog.) Macbr. Caesalpiniaceae
Distribuição geográfica
Ocorre da Bahia até Região Sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Uma outra espécie, muito semelhante, Amofaris ocorre na Amazônia, principalmente no Estado do Pará.
Denominações vulgares
Garapa, garapeira, muirajuba, muiratauá, amarelinho, gema-de-ovo, grapia e jataí-amarelo.
Descrição da árvore
Forma: Árvore frondosa de copa larga
Diâmetro (cm): 60
Características da Madeira
Peso específico básico: pesada
Cor do alburno: bege diferenciado do cerne.
Cor do cerne: amarelado até castanho claro rosado. A cor tende a escurecer com o tempo, tornando a madeira de coloração castanha.
Grã: irregular
Superfície: lisa ao tato
Cheiro e gosto: indistintos
Poros: Poros visíveis com nitidez sob lente; solitários e múltiplos de 2 e 4; pequenos e médios.
Figura radial: finos numerosos, distribuídos de maneira regular, visíveis apenas com lente.
Figura tangencial: são pouco visíveis, baixos e estratificados.
Parênquima axial: pouco visível a olho nu; paratraqueal aliforme de aletas longas, confluentes, compondo faixas tangenciais, em alguns trechos em linhas finas.
Camadas de crescimento: demarcadas por zonas de tecido fibroso e pelas linhas de parênquima terminal.
Usos indicados
Construção civil, estruturas externas, postes, dormentes, estacas, mourões, carroçarias, vigas, caibros, ripas, tábuas e tacos para assoalhos, marcos de portas e janelas, barris de cerveja, cabos de ferramentas, construções navais, quilhas.