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Madeiras brasileiras e exóticas

Dedaleiro

Nome científico
Lafoensia pacari

Descrição da árvore
Forma: árvore semicaducifólia, com 5 a 15m de altura e 20 a 40cm de DAP, podendo atingir até 25m de altura e 60cm de DAP, na idade adulta, na Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária). No Cerrado, é arvoreta com 1 a 10m de altura.
Tronco: cilíndrico, reto ou levemente tortuoso. Fuste com até 10m de comprimento.
Ramificação: cimosa, em forquilha. Copa arredondada, umbeliforme, larga e densifoliada.
Casca: com espessura de até 20 mm. A casca externa é cinzenta, rugosa, com cicatrizes e sulcos rasos longitudinais. Quando a árvore é velha, a casca apresenta fendas longitudinais mais profundas. A casca interna é amarelada.

Características da Madeira
Massa específica aparente: a madeira do dedaleiro é moderadamente densa (0,72 a 0,83 g/cm³), a 15% de umidade (Mainieri, 1970).
Cor: o alburno e o cerne são de coloração amarela-clara-pálida, às vezes com manchas róseas uniformes.
Características gerais: superfície lisa ao tato e brilho irregular; textura fina; grã direita. Cheiro e gosto indistintos.
Durabilidade natural: de grande durabilidade em contato com o solo.

Espécies Afins
Lafoensia Vandelli é um gênero americano com seis espécies e uma variedade. Essas espécies são distribuídas principalmente na parte tropical da América do Sul, com uma espécie chegando até a América Central, no México (Lourteig, 1986). Segundo a mesma autora, dessas, quatro espécies e uma variedade ocorrem no Brasil. Porém, Meira & Semir (1999), baseando-se na caracterização anatômica das folhas das espécies de Lafoensia nativas do Brasil, contestam Lourteig (1986), considerando cinco espécies e uma variedade, para o Brasil.

Produtos e Utilizações
Madeira serrada e roliça: uso local, em construção civil, obras externas e internas, marcenaria, tacos para assoalho, tabuados; cabo de ferramentas e mourões.
Energia: madeira boa para lenha.
Celulose e papel: espécie inadequada para esse uso.

Ocorrência Natural
Latitude: 1º10' N (Amapá) a 29º S (Rio Grande do Sul).
Variação altitudinal: de 20m no Amapá/Pará a 1.300m de altitude, em Minas Gerais (Pedralli et al., 1997).

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