Madeiras brasileiras e exóticas
Cumarurana
Nome científico
Dipteryx polyphylla (Huber) Ducke Fabaceae
Distribuição geográfica
Ocorre em matas primárias de terra firme, ao longo de riachos principalmente no Amazonas e Colômbia.
Denominações vulgares
Cumarurana, cumaru roxo.
Descrição da árvore
Altura Comercial (m): 15–25
Tronco: reto e cilíndrico
Diâmetro (cm): 60 superior
Casca: rugosa, persistente, marrom, ligeiramente sulcada, com 1,0 cm de espessura
Característica da madeira
Densidade: Alta
Alburno: alburno bege amarelado
Cerne: marrom avermelhado ou vinho; aspecto fibroso
Grã: irregular
Textura: média
Cheiro: adocicado quando verde e gosto indistinto
Durabilidade natural: Altamente resistente ao ataque de fungos apodrecedores e insetos.
Trabalhabilidade: moderadamente fácil de serrar e difícil de aplainar, pregar e aparafusar; recomendando-se pré-furação. Recebe acabamento de boa qualidade.
Poros: visíveis a olho nu, numerosos, solitários e múltiplos de 2-3; pequenos, vazios e obstruídos.
Figura radial: transversal bem distribuídos, muito finos, numerosos, visíveis somente sob lente.
Figura tangencial: são baixos e estratificados regularmente.
Parênquima axial: visível a simples vista, abundante, aliforme simples e formando confluências em arranjos oblíquos.
Camadas de crescimento: não muito distintas, demarcadas por zonas de tecido fibroso e também por linhas do parênquima terminal.
Usos indicados
Construção pesada, dormentes, cabos de implementos agrícolas, objetos torneados, postes e pilares, faqueados decorativos, móveis especiais, construção naval, tanoaria, ebanisteria, cabos de ferramentas, carroçarias, tacos para assoalhos.