Madeiras brasileiras e exóticas
Cardeiro
Nome científico
Scleronema micranthum (Ducke) Ducke Bombacaceae
Distribuição geográfica
Árvore encontrada com freqüência nas matas primárias de terra firme e em áreas de matas de várzea por todo o Estado do Amazonas.
Denominações vulgares
Cardeiro, cedro bravo, envira de cotia, cedrinho.
Descrição da árvore
Altura (m): de médio a grande porte até 40,0
Diâmetro (cm): 70
Casca: marrom acinzentada rugosa, espessa (3 cm)
Característica da madeira
Peso específico básico (g/cm³): 0,70 a 0,75
Cor do alburno: amarelo-claro.
Cor do cerne: castanho-claro.
Grã: direita a inclinada.
Textura: média a grossa.
Cheiro e gosto: imperceptíveis canais secretores presentes por todo o lenho, obstruídos por resina branca.
Trabalhabilidade: É fácil de trabalhar (serrar, aplainar, pregar e aparafusar), recebendo bom acabamento. A madeira é chamada de 'cedrinho' por se parecer com o cedro verdadeiro (Cedrela odorata, Meliaceae).
Poros: visíveis a olho nu, poucos, de médios a grandes; solitários, geminados e por vezes formando cadeias radiais curtas, vazios, alguns obstruídos por tilos ou resina.
Figura: Linhas vasculares longas e retilíneas.
Figura radial: Raios no transversal visíveis Sem auxílio de lupa (os mais largos), com distribuição regular; os mais finos apenas sob lente.
Figura tangencial: aparecem altos e dispostos irregularmente.
Parênquima: distinto a simples vista em linhas concêntricas, espaçadas irregularmente, às vezes ligando os poros, alguns ainda aliforme de aletas curtas.
Camadas de crescimento: delimitadas por zonas fibrosas mais escuras. Canais secretores presentes.
Usos indicados
Móveis, construção leve, paletes, compensados decorativos, construção civil e naval, tabuados, carpintaria, marcenaria e acabamento, divisórias, assoalhos.