Madeiras brasileiras e exóticas
Cajuí
Nome científico:
Anacardium spruceanum Benth. ex Eng). Anacardiaceae
Distribuição geográfica
Ocorre em florestas primárias no médio rio Xingu e Tapajós, Manaus, Estado do Pará, sul de Rondônia, Bolívia.
Denominações vulgares
Cajuí, caju da mata, boskasjoe, boeel-kasjoe.
Características gerais da árvore
Descrição da árvore
Altura (m): 25,0 a 35,0
Diâmetro (m): até 1,0
Tronco: reto, cilíndrico
Casca: lisa, superficialmente escamosa, vermelho-escura, exudando resina vermelha aromática.
Características gerais da madeira
Peso específico básico (g/cm³): 0,50 a 0,55
Cor do cerne: castanho
Cor do alburno: mais escuro com manchas amareladas, pouco lustrosa
Grã: regular
Textura: média
Cheiro e gosto: imperceptíveis
Trabalhabilidade: fácil de trabalhar e difícil de serrar.
Poros: visíveis a olho nu, poucos, pequenos e médios, solitários e geminados (2-3); vazios, às vezes obstruídos.
Figura: Linhas vasculares profundas e retilíneas, bem destacadas.
Figura radial: no transversal muito numerosos, finos, visíveis somente sob lente, regularmente distribuídos.
Processamento
Comportamento durante a secagem
Velocidade: moderadamente lenta (aproximadamente 15 dias)
Defeito: tendência para rachaduras, acanoamentos, torceduras e endurecimentos moderados.
Preservação
Facilidade: fácil.
Penetração: total e uniforme de preservante.
Usos indicados
Caixotaria, construções leves, carpintaria em geral, móveis populares, molduras, acabamentos e divisórias, estacas e mourões.