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Madeiras brasileiras e exóticas

Branquinho

Nome científico:
Seabstiania commersoniana

Descrição da árvore

Forma: arbusto ou árvore caducifólia, com 2 a 10 m de altura e 20 a 30 cm de DAP, podendo atingir até 20 m de altura e 50 cm de DAP, na idade adulta.
Tronco: geralmente um pouco tortuoso e irregular, nodoso e com aletas, e provido de espinhos, quando jovem. Fuste podendo atingir até 10 m de comprimento.
Ramificação: racemosa, quase horizontal e até pendente. Copa alongada ou arredondada, com folhagem densa.
Casca: com até 3 mm de espessura. A casca externa é cinza-escura quase lisa, com escamas pequenas e retangulares, desprendendo em ripas. A casca interna é marrom, exsudando látex branco-amarelado.

Características da Madeira
Massa específica aparente: a madeira do branquinho é moderadamente densa (0,63 a 0,77 g.cm³), a 15% de umidade.
Cor: o alburno de coloração amarelada, até esbranquiçada, é pouco diferenciada do cerne.
Durabilidade natural: madeira pouco durável, quando exposta às intempéries.

Espécies Afins
Seabastiania Sprengel é um gênero pantropical, com cerca de cem espécies distribuídas principalmente nas partes tropicais e subtropicais das Américas. Dessas, 15 táxons ocorrem na Região Centro-Oeste do Brasil (Oliveira & Emmerich, 1996).
Sebastiania brasiliensis Sprengel, conhecida por “leiteiro”, de porte menor e com ocorrência na mesma área geográfica, é a espécie mais próxima da S. commersoniana.
Sebastiania brasiliensis diferencia-se de S. commersoniana por apresentar porte menor, frutos e maiores e não apresentar espinhos.

Produtos e Utilizações
Madeira serrada e roliça: a madeira de branquinho é usada na confecção de caixotaria, caibros, forro, palitos de mesa e de fósforo, cabos de ferramentas e de instrumentos agrícolas.
Energia: espécie recomendada como produtora de lenha e carvão com alto poder calorífico (Smith et al, 1988).
Celulose e papel: espécie adequada para o fabrico de papel.

Ocorrência Natural
Latitude: 19º45’ S desde Minas Gerais a 33º30’ S ao Rio Grande do Sul, no Brasil, chegando a 35ºS no Uruguai.
Variação latitudinal: de 5 m em Santa Catarina a 1.200 m de altitude no Paraná e em Santa Catarina.

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