Madeiras brasileiras e exóticas
Aroeira pimenteira
Nome científico:
Schinus terebinthifolius
Descrição da árvore
Forma: de arbustos a árvore perenifólia, de porte variado. Comumente com 2 a 10m de altura e 10 a 30 cm de DAP, podendo atingir até 15 m de altura e 60 cm de DAP, na idade adulta.
Tronco: reto a tortuoso, inclinado e curto. Fuste de até 11 m de comprimento na floresta.
Ramificação: dicotômica, cimosa. Copa baixa, densifoliada a irregular, arredondada, densa e larga quando isolada.
Casca: com espessura de até 15 mm. A casca externa é cinza-escura, e muitas vezes preta, áspera, sulcada, escamosa, desprendendo-se em placas ierregulares.
A casca interna é avermelhada, com textura fibrosa. Tem odor característico, exsudação de terebintina (Ivanchenchen, 1988)
Espécies Afins
Shinus terebinthifolius exibe grande amplitude de variação nos caracteres morfológicos, o que origem à descrição de um grande número de variedades.
Barkley (1957), na revisão do gênero Schinus reconhece para essa espécie quatro variedades distintas pela pubescência dos ramos e das folhas, pelo número de folíolos e ápices dos mesmos.
Blackwel & Dodson (1968) acreditam que todas as variedades propostas para essa espécie devem representar diferentes pontos de uma variação intra-especifica continua, nos caracteres de folha e indumento.
Produtos e Utilizações
Madeira serrada e roliça: a aroeira-pimenta é usada principalmente como mourões de cerca, já que é madeira de pouco valor comercial.
Energia: produz lenha e carvão de boa qualidade. Poder calorífico da madeira de 4.632 a 4.891 kca/kg; lignina de 25,21%; poder calorífico do carvão de 8.047 a 8.078 kca/kg; carbono fixo (% carvão seco) de 85,2 (Baggio, 1988).
Celulose e papel: espécie inadequada para este uso.