Madeiras brasileiras e exóticas
Araribá-rosa
Nome científico:
Centrolobium robustum
Descrição da árvore
Forma: árvore semicaducifólia,com 7 a 15m de altura e 20 a 40cm de DAP, podendo alcançar até 30m de altura e 90cm de DAP, na idade adulta.
Tronco: cilíndrico, reto, com sapopemas basais. Fuste com até 12m de comprimento.
Ramificação: dicotômica. Copa ampla, larga e densifoliada.
Casca: com espessura de até 10 mm. A casca externa é levemente fissurada, cinzento-clara ou pardo-acinzentada, na base do tronco, soltando pequenas placas.
Características da Madeira
Massa específica aparente: a madeira do araribá-rosa é moderadamente densa (0,70 a 0,80 g/cm³), a 15% de umidade (Pereira & Mainieri, 1957).
Cor: o cerne apresenta vários tons, de róseo-acastanhado, freqüentemente com veios, ou manchas e reflexos alaranjados.
Características gerais: superfície bastante lustrosa, moderadamente lisa ao tato; cheiro agradável, mas pouco ativo; gosto indistinto; textura média, desigual; grã direita ou irregular. As madeiras das três espécies de araribá descritas neste livro são muito parecidas.
Espécies Afins
As afinidades desta espécie com Centrolobium microchaete podem ser evidenciadas através da morfologia floral (cálice turbinado / campanulado). Entretanto, os frutos grandes de C. robustum, com núcleo seminífero portando espinhos longos e glabros, são muito distintos dos frutos das demais espécies do gênero (Lima, 1983/1985).
Produtos e Utilizações
Madeira serrada e roliça: os empregos são muito parecidos com os dos outros dois araribás. No inicio da década de 90, a madeira serrada do araribá-rosa valia, no mercado de Vitória, ES, cerca de US$ 800 o metro cúbico (Jesus et al., 1992).
Energia: produz lenha de boa qualidade.
Celulose e papel: espécie inadequada para este uso.
Substâncias tanantes: apresenta tanino na casca.
Ocorrência Natural
Latitude: 16º S (Bahia) a 23º40' S (São Paulo).
Variação latitudinal: de 5m litoral de São Paulo a 750m de altitude no centro-sul de São Paulo.