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Madeiras brasileiras e exóticas

Arapari

Arapari

Nome científico:
Macrolobium acaciifolium Benth. Caesalpiniaceae

Distribuição geográfica

Prolifera na margem dos rios, lagos e áreas inundáveis da Amazônia. Ocorre no Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. Ainda no Estado de Goiás, nas Guianas, Peru e Colômbia.
Denominações vulgares
Arapari, a. verdadeiro, a. da várzea, fava de tambaqui, para-caxi arapani rapanigueira

Descrição da árvore
Altura (m): porte médio, até 25,0
Tronco: grosso
Casca: castanho-acinzentada, ligeiramente estriada.

Características gerais da madeira
Peso específico básico (g/cm³): 0,65
Cor do alburno: castanho rosado
Cor do cerne: castanho-aver-melhado
Grã: geralmente direita
Textura: média
Cheiro e gosto: indistintos
Trabalhabilidade: Moderadamente fácil de trabalhar, recebe acabamento esmerado, de lustre mediano.
Poros: visíveis a olho nu, poucos, pequenos a médios, solitários, às vezes agrupados em 2 a 3 poros, seção ovalada, vazios. Linhas vasculares notadas a olho desarmado, retas.
Figura radial: transversais finos e numerosos, perceptíveis apenas sob lente, ligeiramente uniformes quanto à largura e espaçamento
Figura tangencial: aparecem curtos e dispostos irregularmente, notados a simples vista na radial.
Anéis de crescimento: demarcados por zonas fibrosas mais escuras ou às vezes por faixas parênquima apotraqueal concêntrico, estreito.
Parênquima axial: abundante, paratraqueal, visível sob lente, pouco contrastado, aliforme, abrangendo dois ou mais poros e em faixas terminais afastadas.

Usos indicados
Celulose para papel, tábuas de boa qualidade, carpintaria, marcenaria, caixas. Pode ser utilizada na fabricação de móveis.

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