Madeiras brasileiras e exóticas
Angelim rajado
Nome científico:
Pithecelobium racemosum Ducke Mlmosaceae
Denominações vulgares
Angelim rajado, ingarana da terra firme, urubuzeiro, ingá caetitu, bois serpent, cassie, hooboobali, slang, houdou, snecki housou, bousin tamarin, puta locus-surinam, pas-chaco-brasii, surinam shakewood, zebra-wood.
Distribuição geográfica
Habita as matas de terra firme em toda a Amazônia até as Guianas e Suriname
Descrição da árvore
Altura comercial (m): porte médio a grande
Casca: acinzentada; ocorrendo descamação em placas.
Características gerais da madeira
Peso específico básico (g/cm³): 1,00
Cor do cerne: cerne amarelado com listras castanho-claro, de aspecto fibroso.
Cor do alburno:amarelo vivo com espessura média de 5 a 4 cm
Grã: revessa
Textura: média a grossa
Figura: muito atraente
Cheiro e gosto: indistintos
Trabalhabilidade: Fácil de trabalhar; superfície lisa e lustrosa quando polida, recebendo ótimo acabamento; para pregar e aparafusar recomenda-se uma operação de pré-furação.
Poros: visíveis a olho nu, pouco numerosos, pequenos a médios, solitários, alguns geminados até de 3, às vezes contendo resina escura nas regiões pardas da madeira, nas zonas mais claras a resina é de cor alaranjada. Linhas vasculares nítidas, vazias e em algumas vê-se resina oleosa.
Figura radial: na transversal muito finos e numerosos, uniformemente distribuídos, vistos somente sob lente.
Figura tangencial: são baixos e dispostos irregularmente
Parênquima: abundante, bem distinto mesmo sem auxílio de lupa, aliforme, formando trechos confluências irregulares, associando vários poros, ocorrendo também linhas marginais afastadas.
Camadas de crescimento: pouco distintas.
Usos indicados
Objetos de adorno, tacos de assoalhos, construção civil, laminados, faqueados, marcenaria de luxo, carpintaria, cabo de talheres, bengalas, dormentes, ebanisteria.