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Madeiras brasileiras e exóticas
Tatajuba
Nome Científico:
Bagassa guianensis Aubi., Moraceae.
Outros nomes e Espécies Afins:
Nas regiões de ocorrência é conhecida por Bagaceira, Amarelo, Amarelão, Amapá-rana e Garrote. No comércio externo é denominada Bagasse.
Nomenclatura Estrangeira:
Bagasse (Alemanha, Guiana Francesa, Holanda, Inglaterra, Itália, Espanha e Suécia); Cow-Wood (Guiana); Tatajuba (Alemanha, Espanha, Holanda e Inglaterra).
Descrição da Árvore:
Árvore de 15 a 25 m de altura, algumas vezes atingindo porte dominante. Ao ser ferida a casca da árvore exsuda látex, o qual contém uma resina atrativa para certos coleópteros.
Características da Madeira:
Ceme amarelo logo após o corte, algumas vezes com faixas mais escuras; com a exposição à luz torna-se pardo-queimado. Alburno estreito, nitidamente diferenciado do cerne. Grã de regular a entrecruzada, textura média; alto brilho nas superfícies longitudinais. Cheiro e sabor imperceptíveis.
Região de Ocorrência:
Encontrada nas matas de terra firme, nos estados do Mato Grosso, Pará, Amapá, Maranhão e Rondônia, sendo que no estado do Amazonas verifica-se a sua presença do rio Tapajós até o município de Parintins. Registra-se ainda sua ocorrência nas Guianas.
Propriedades Físico-Mecânicas:
A madeira de Tatajuba é pesada, com alta resistência mecânica e baixa retratibilidade volumétrica.
Comportamento Durante a Secagem:
A literatura registra qua a madeira seca vagarosamente ao ar sem apresentar defeitos. Na secagem artificial apresenta leve tendência aos empenamentos torcido e encanoado. Recomenda-se controle cuidadoso do processo para evitar esses defeitos.
Trabalhabilidade:
Embora dura, é fácil de ser trabalhada com ferramentas manuais ou mecânicas, produzindo ótimo acabamento. Não aceita pregos com facilidade.
Indicações de Uso:
Partes internas em construção civil tais como vigas, caibros, ripas, marcos ou batentes de portas e janelas, esquadrias, forros, lambris, rodapés e similares; estruturas externas como postes, moirões, estacas, dormentes, cruzetas, defensas; móveis comuns, tacos e tábuas de assoalho, etc. Considerada excelente para canoas escavadas em troncos inteiros.
Bagassa guianensis Aubi., Moraceae.
Outros nomes e Espécies Afins:
Nas regiões de ocorrência é conhecida por Bagaceira, Amarelo, Amarelão, Amapá-rana e Garrote. No comércio externo é denominada Bagasse.
Nomenclatura Estrangeira:
Bagasse (Alemanha, Guiana Francesa, Holanda, Inglaterra, Itália, Espanha e Suécia); Cow-Wood (Guiana); Tatajuba (Alemanha, Espanha, Holanda e Inglaterra).
Descrição da Árvore:
Árvore de 15 a 25 m de altura, algumas vezes atingindo porte dominante. Ao ser ferida a casca da árvore exsuda látex, o qual contém uma resina atrativa para certos coleópteros.
Características da Madeira:
Ceme amarelo logo após o corte, algumas vezes com faixas mais escuras; com a exposição à luz torna-se pardo-queimado. Alburno estreito, nitidamente diferenciado do cerne. Grã de regular a entrecruzada, textura média; alto brilho nas superfícies longitudinais. Cheiro e sabor imperceptíveis.
Região de Ocorrência:
Encontrada nas matas de terra firme, nos estados do Mato Grosso, Pará, Amapá, Maranhão e Rondônia, sendo que no estado do Amazonas verifica-se a sua presença do rio Tapajós até o município de Parintins. Registra-se ainda sua ocorrência nas Guianas.
Propriedades Físico-Mecânicas:
A madeira de Tatajuba é pesada, com alta resistência mecânica e baixa retratibilidade volumétrica.
Massa específica | g/cm3 | kg/m3 | |
Aparente(15% de umidade) | 0,75 | 750 | |
Básica | 0,62 | 620 | |
Retração Total | Radial | Tangencial | Volumétrica |
(%) | 5,2 | 6,6 | 10,2 |
Índice tangencial/radial = | 1,27 | ||
Resistência Mecânica (kgf/cm2) | Madeira Verde | A 15% de umidade | |
Compressão axial | 555 | 813 | |
Flexão estática | 1.020 | 1.410 | |
Tração normal | 74 | - |
Comportamento Durante a Secagem:
A literatura registra qua a madeira seca vagarosamente ao ar sem apresentar defeitos. Na secagem artificial apresenta leve tendência aos empenamentos torcido e encanoado. Recomenda-se controle cuidadoso do processo para evitar esses defeitos.
Programa de secagem sugerido para madeira de TATAJUBAcom até 38 mm de espessura. | |||||
Umidade | Ts (ºC) | Tu (ºC) | UR (%) | UE (%) | Potencial |
aquecimento | 40,0 | 39,0 | 94 | 21,6 | - |
até 50 | 40,0 | 38,0 | 88 | 18,3 | 3,1 |
50 | 40,0 | 37,0 | 83 | 16,2 | 3,1 |
40 | 40,0 | 35,0 | 72 | 12,8 | 3,1 |
30 | 45,0 | 37,0 | 60 | 9,7 | 3,1 |
25 | 55,0 | 45,0 | 54 | 8,1 | 3,1 |
20 | 65,0 | 51,0 | 48 | 6,6 | 3,0 |
15 | 70,0 | 50,0 | 35 | 5,0 | 3,0 |
10 | 70,0 | 42,0 | 20 | 3,3 | 3,0 |
Programa de secagem sugerido para madeira de TATAJUBA com espessura de 40 mm a 65 mm. | |||||
Umidade | Ts (ºC) | Tu (ºC) | UR (%) | UE (%) | Potencial |
aquecimento | 40,0 | 39,0 | 94 | 21,6 | - |
até 50 | 40,0 | 38,5 | 91 | 19,8 | 2,5 |
50 | 40,0 | 38,5 | 91 | 19,8 | 2,5 |
40 | 40,0 | 38,0 | 88 | 18,3 | 2,2 |
30 | 45,0 | 42,5 | 86 | 17,0 | 1,8 |
25 | 50,0 | 46,5 | 81 | 14,7 | 1,7 |
20 | 60,0 | 54,5 | 74 | 11,8 | 1,7 |
15 | 60,0 | 51,0 | 60 | 8,8 | 1,7 |
10 | 60,0 | 44,0 | 38 | 5,8 | 1,7 |
Trabalhabilidade:
Embora dura, é fácil de ser trabalhada com ferramentas manuais ou mecânicas, produzindo ótimo acabamento. Não aceita pregos com facilidade.
Indicações de Uso:
Partes internas em construção civil tais como vigas, caibros, ripas, marcos ou batentes de portas e janelas, esquadrias, forros, lambris, rodapés e similares; estruturas externas como postes, moirões, estacas, dormentes, cruzetas, defensas; móveis comuns, tacos e tábuas de assoalho, etc. Considerada excelente para canoas escavadas em troncos inteiros.