Madeiras brasileiras e exóticas
Xixá
Família: Malvaceae.
Sinonímias: Xylosterculia pilosa (Ducke) Kosterm., Sterculia pilosa Ducke, Sterculia speciosa K. Schum.
Nomes populares: Xixá, tacacazeiro, axixá, embira-quiabo, taboca, capoteiro, capote, embira-capoteiro.
Características gerais: Cerne/alburno pouco distintos pela cor. Cerne amarronzado; ou acinzentado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Limites dos anéis de crescimento distintos. Individualizados por zonas fibrosas tangencias mais escuras; ou por parênquima marginal. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã direita. Textura média; ou grossa. Figura presente. Causada pelo destaque de raios; ou causada pelo destaque de linhas vasculares.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Diâmetro grande (maiores de 200μm). De distribuição difusa. Frequência baixa (até 5 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Observado. A olho nu. Paratraqueal; ou em faixas. Paratraqueal vasicêntrico; ou aliforme linear de extensão curta. Em faixas marginais ou simulando faixas marginais.
Raios: Observados. A olho nu nas duas superfícies. Contrastados na superfície radial. Médios (entre 100μm e 200μm de largura). Altos (maior do que 1mm de altura). Muito pouco frequentes (menos de 5 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região nordeste; ou região centro-oeste.
Domínio fitogeográfico: Amazônia; ou Mata Atlântica.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies nativas mais comercializadas no Brasil em 2008. Não incluída na lista das 100 espécies nativas mais comercializadas no Brasil em 2009.
Outras observações: Os anéis de crescimento não são visualizados a olho nú, porém sob lente de 10x. A espécie possui estratificação de parênquima e fibras, porém não observada em macroscopia