Madeiras brasileiras e exóticas
Amburama-de-cambão
Família: Burseraceae.
Sinonímias: Bursera leptophloeos Mart.
Nomes populares: Umburana-de-espinho, umburana-vermelha, imburaninha.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne rosado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Limites dos anéis de crescimento pouco distintos. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Característico. Macia ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura fina. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Diâmetro pequeno (menores que 100μm). De distribuição difusa. Frequência alta (mais de 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Não observado.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100μm de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica leve (menor que 0,50g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região nordeste; ou região centro-oeste; ou região sudeste.
Domínio fitogeográfico: Caatinga; ou Cerrado.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies nativas mais comercializadas no Brasil em 2008. Não incluída na lista das 100 espécies nativas mais comercializadas no Brasil em 2009.